Entre os imensos e-mails que, diariamente, recebo e que, na maioria dos casos envio para o “lixo”, despejando-o de imediato, para não sobrecarregar a “memória” do computador, vinha uma fotografia do atentado ao Papa João Paulo II, em que era visível, atrás dele e abraçando-o, uma figura de mulher (aureolada) que o amparava na queda para o banco do carro descapotável em que seguia.
Informava o texto do dito e-mail que a foto não fora objecto de quaisquer tratamentos de imagem e que era a reprodução fiel do negativo, impossível de receber manipulação técnica – segundo garantiram os mais qualificados especialistas na matéria.
Não nego nada do que atrás foi dito. Entretanto – com certo atrevimento científico e com certeza de muito estudo feito – sempre direi que aquele “fenómeno” de imagem, nada tem de extraordinário, nem sequer de místico, pois é, somente, uma emanação do ectoplasma da multidão que, instantaneamente entrou em pânico e comiseração por causa do sucedido e – porque era 13 de Maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima - daí o plasmar daquela imagem que o fotógrafo papal captou.
Nada de sobrenatural, como se pode depreender desta minha simples explicação que cito (noutros casos) no meu romance “O Cristal de Santa Luzia ou o Istmo Etéreo”, que podem ler, clicando, em cima à esquerda, naquele título.
Não sejamos supersticiosos, nem fanáticos e vejamos as coisas com a simplicidade e verdade que elas, efectivamente, têm.
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