Num poema de minha autoria escrevo este simples verso: «(…) da própria cinza surgirá vida…»
Num país (Portugal) ardido económica, social, politica e humanamente, (quase) só resta cinza. Daí que me pergunte, com certa apreensão: será que essa cinza vai ser o adubo, fundamental e necessário, para que se dê o vicejar de nova planta ou seja: duma nova vida regenerada e apta a vir a ser árvore frondosa e bela, que dê nas vistas neste Mundo confuso e tão doente?
Com esta mania de ser optimista e de acreditar sempre num amanhã melhor, porque mais justo e mais humano (ou humanizado), espero e desejo, com muita força, que «da própria cinza surgirá vida.»
Claro que não acredito nestes, nem noutros “Senhores do Poder”, já que sei da sua incapacidade – talvez diga, incompetência – para realizarem coisa melhor. Mas, a fora o imenso reaccionarismo (mesmo neo-nazismo pró-Salazarista estúpido e incompreensível) que por aí reina, ainda tenho fé que, como doutras vezes (na nossa História), o Povo Português, com a sua abnegação, espírito de luta e coragem, vai superar as dificuldades e dar razão àquele meu modesto verso: «da própria cinza surgirá vida!»
E vamos adiante de olhos e coração bem desperto!!!
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