Vi, ontem, uma notícia que me pôs amarelo e de olhos em bico: «A China quer (ou vai) comprar a dívida pública portuguesa.»
Por que será?...
Claro que não é pelos nossos “lindos olhos”, redondos e, normalmente, escurinhos.
O que tem um pequeno país, perdido na grandiosidade do “Mapa Mundi”, de tão importante que atraia a cobiça (interesse) da segunda maior potência económica do Planeta?
Somos pequeninos, é certo, mas temos a nossa “porta grande” aberta para a Europa e para os Países de língua oficial portuguesa.
Lembremo-nos bem disto: «ninguém dá ponto sem nó!...» Mas esse nó, ainda que possa resolver uma grande parte dos nossos problemas financeiros, não deixará de nos preocupar, já que nos hipotecará a uma Nação com outra forma de pensar e agir bem diversas da nossa.
Entretanto, como diz um cego, «vamos a ver» como as coisas irão desenvolver-se. Não sejamos pessimistas. A esperança tem de ser a última coisa a morrer em nós… Já passamos muita fome, humilhações e tristezas infindas e, sempre, levantamos a cabeça numa vitória custosa, é verdade, mas grandiosa e bela.
Tenhamos em mente que Portugal é e continuará a ser um Povo e uma Nação de luta e de esperança sem limites.
Eu penso assim, não me agarro ao fatalismo do Fado que, por isso, não pode ser canção nacional.
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