Olá Inês,
É a ti que dedico as linhas que se seguem:
Fui, ontem, a Ferrocinto, merendar com o meu primo Zé, na velha casa onde minha mãe foi criada e onde eu, em menino, também fui muito feliz. Foi o regressar às raízes familiares com todas as lembranças e sensações que, num desfolhar de antigo e empoeirado alfarrábio, me vieram à memória.
E... falou-se - corrijo: falei - do nobre Cavaleiro que, depois de extinta a Ordem de Cristo, qual judeu errante, veio por aí acima em busca de um lugar, em que pudesse poisar o corpo e o ferro (espada) que trazia pendente do cinto, e, finalmente, descansar das lutas travadas e das agruras da vida, acabando, nos finais do século XV princípios de XVI, por lançar os alicerces, primordiais, daquela casa e, por inerência, da nossa família.
É sempre bom voltar - como cantou Guerra Junqueiro - ao lar e, mentalmente, dizer: «Minha velha ama que me estás fitando, canta-me canções de embalar...»
Por aqui me quedo com as minhas velhas lembranças...
É a ti que dedico as linhas que se seguem:
Fui, ontem, a Ferrocinto, merendar com o meu primo Zé, na velha casa onde minha mãe foi criada e onde eu, em menino, também fui muito feliz. Foi o regressar às raízes familiares com todas as lembranças e sensações que, num desfolhar de antigo e empoeirado alfarrábio, me vieram à memória.
E... falou-se - corrijo: falei - do nobre Cavaleiro que, depois de extinta a Ordem de Cristo, qual judeu errante, veio por aí acima em busca de um lugar, em que pudesse poisar o corpo e o ferro (espada) que trazia pendente do cinto, e, finalmente, descansar das lutas travadas e das agruras da vida, acabando, nos finais do século XV princípios de XVI, por lançar os alicerces, primordiais, daquela casa e, por inerência, da nossa família.
É sempre bom voltar - como cantou Guerra Junqueiro - ao lar e, mentalmente, dizer: «Minha velha ama que me estás fitando, canta-me canções de embalar...»
Por aqui me quedo com as minhas velhas lembranças...
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