terça-feira, setembro 21, 2010

Conjecturas sobre a Amizade

Pois é! Está a decorrer Semana da Amizade e ocorreu-me escrever isto:
A Amizade é algo de tão importante e tão transcendente que não é com fazer circular emails, tantas vezes piegas e infantis (como um que recebi), que se mostra o quanto nos queremos bem. Isso é "fogo de artifício" que, depois de fazer pum, acaba com a festa.
A Amizade é silenciosa, não se desfaz em exibições públicas, para "inglês ver" (abraços, beijos, ramos de flores, presentes, etc.), porque a Amizade é algo tão íntimo e tão belo que se esconde no recato do nosso coração, revelando-se, apenas, nas horas de mais precisão, com actos de amor que nos apaziguam as dores do corpo e, sobretudo, da alma.
A Amizade é como a esmola, tem de ser dada com a mão direita sem que a mão esquerda o saiba.
A Amizade é uma dádiva de Deus e, por isso, tem de ser respeitada com devoção e, sublinhe-se, com muito recato, como quem reza e se eleva ao Céu, em meditação feita de cócoras, qual Buda, debaixo de uma árvore no alto de um monte.
«Quem tiver ouvidos que ouça!» - Disse Cristo.

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