«Já ninguém ri como antigamente, com uma gargalhada franca e bem sonora» - escuta-se dizer aos mais antigos.
Há mais de 50 anos, meu pai costumava dizer que «o Salazar castrou os portugueses e eles já não riem como quando eu era menino e mesmo rapazote» (meu pai nasceu em 1910).
Depois, veio o 25 de Abril de 1974. Veio a Liberdade, mas já tínhamos perdido o jeito de gargalhar abertamente. Agora quando começávamos a voltar a lançar gargalhadas sãs, chegou a crise económica e voltamos a andar e a ser macambúzios e altamente preocupados com a elevada taxa de desemprego e com medo da perda das regalias sociais adquiridas. Enfim, de um modo geral, todos estamos assustados e não vemos abertura por entre as nuvens negras do nosso Futuro.
Bem sei que o problema não afecta só a nós, pois o mal é mundial, mas, com o mal dos outros, também eu não vivo bem.
Soluções para o problema?
Não as tenho e acho que ninguém, de momento, tem, por isso só resta esperar com fé que dias melhores hão-de vir...
Há mais de 50 anos, meu pai costumava dizer que «o Salazar castrou os portugueses e eles já não riem como quando eu era menino e mesmo rapazote» (meu pai nasceu em 1910).
Depois, veio o 25 de Abril de 1974. Veio a Liberdade, mas já tínhamos perdido o jeito de gargalhar abertamente. Agora quando começávamos a voltar a lançar gargalhadas sãs, chegou a crise económica e voltamos a andar e a ser macambúzios e altamente preocupados com a elevada taxa de desemprego e com medo da perda das regalias sociais adquiridas. Enfim, de um modo geral, todos estamos assustados e não vemos abertura por entre as nuvens negras do nosso Futuro.
Bem sei que o problema não afecta só a nós, pois o mal é mundial, mas, com o mal dos outros, também eu não vivo bem.
Soluções para o problema?
Não as tenho e acho que ninguém, de momento, tem, por isso só resta esperar com fé que dias melhores hão-de vir...
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