segunda-feira, outubro 26, 2009

Questões de Paternalismo

Olá Helena C.,
Escondida no teu anonimato, que respeito, dizes, com muito carinho e gentileza, o que a seguir transcrevo:
«Há muito que o conheço pessoalmente de alguns eventos públicos em que estivemos; admiro pela forma decidida como sempre enfrenta a sua deficiência, encarando-a como não existente e tenho por si um enorme afecto, embora não saiba quem sou, mas sobretudo e sem "graxa" sinto-me enternecida quando vejo a forma paternalista com que trata os mais novos.
Senhor Calema, como é bom ouvi-lo e vê-lo a dar amor a quem tem menos idade do que a sua! Mas, o que mais me encanta e seduz é que o faz sem pieguice pirosa e interesseira. A dádiva da sua ternura aos mais jovens, mesmo que poucos menos anos do que o senhor, é tão espontânea e natural que - como costuma dizer-se - até inunda a vida de quem o conhece.(...). Que bom é tê-lo no rol das pessoas sublimes desta Cidade onde vivemos.»
Minha Querida C, estou tão corado, por tão (julgo eu) desmerecidos e exagerados encómios, que não tenho palavras para responder seja o que for, por isso digo apenas à boa maneira beirã:
Bem-haja, muito bem-haja!!!

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