Diz um milenar aforismo Hinduísta que «quando morre uma pessoa idosa, arde uma biblioteca».
Na verdade, assim era num passado ainda da lembrança de muitos dos actuais viventes, pois a média de vida rondava os 60/70 anos, o que quer dizer que as pessoas faleciam (quase) no auge das suas capacidades intelectuais. Depois, talvez por a morte ser precoce ou pelo estilo de vida que levavam, sem as correrias e sem competições no trabalho, causadoras de stress, como sucede actualmente, as doenças mentais, (Alzheimer, por exemplo) não afectavam tanto os que partiam. Nesse tempo morria-se por exaustão física, por mingua alimentar, por intoxicação causada pelo chumbo das canalizações e por inexistência de meios clínicos e cirúrgicos para certas enfermidades.
Essas pessoas morriam no climax da sua sabedoria, a qual fora adquirida através dos anos, pela vivência de acontecimentos, pelo estudo, pela introspecção e por muitos outros meios. Esses mortos precoces não chegavam a entrar em decadência mental, intelectual ou psicológica, não tinham tempo para que tal acontecesse, eram demasiado novos, embora tivessem o aspecto de velhos.
Quer dizer: os velhos de ontem - referidos pelos Hinduístas - são agora as pessoas de meia idade. Essas sim, são autênticas bibliotecas ambulantes, porque ainda não atingidas pela decadência que o peso dos anos sempre traz.
Daqui se infere que quem, vencido pelas doenças e pelo tempo, se apercebeu da sua decadência intelectual, para não destruir o prestígio alcançado, deve - como diz o povo - «meter a viola no saco e gozar o resto dos dias com sopas e descanso».
Estarei, como de algumas outras vezes, errado e a demonstrar a minha burríce?!...
Na verdade, assim era num passado ainda da lembrança de muitos dos actuais viventes, pois a média de vida rondava os 60/70 anos, o que quer dizer que as pessoas faleciam (quase) no auge das suas capacidades intelectuais. Depois, talvez por a morte ser precoce ou pelo estilo de vida que levavam, sem as correrias e sem competições no trabalho, causadoras de stress, como sucede actualmente, as doenças mentais, (Alzheimer, por exemplo) não afectavam tanto os que partiam. Nesse tempo morria-se por exaustão física, por mingua alimentar, por intoxicação causada pelo chumbo das canalizações e por inexistência de meios clínicos e cirúrgicos para certas enfermidades.
Essas pessoas morriam no climax da sua sabedoria, a qual fora adquirida através dos anos, pela vivência de acontecimentos, pelo estudo, pela introspecção e por muitos outros meios. Esses mortos precoces não chegavam a entrar em decadência mental, intelectual ou psicológica, não tinham tempo para que tal acontecesse, eram demasiado novos, embora tivessem o aspecto de velhos.
Quer dizer: os velhos de ontem - referidos pelos Hinduístas - são agora as pessoas de meia idade. Essas sim, são autênticas bibliotecas ambulantes, porque ainda não atingidas pela decadência que o peso dos anos sempre traz.
Daqui se infere que quem, vencido pelas doenças e pelo tempo, se apercebeu da sua decadência intelectual, para não destruir o prestígio alcançado, deve - como diz o povo - «meter a viola no saco e gozar o resto dos dias com sopas e descanso».
Estarei, como de algumas outras vezes, errado e a demonstrar a minha burríce?!...
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