Os Órgãos de Comunicação Social têm vindo a informar, em enormes parangonas, de que, segundo os maiores especialistas da matéria, a "crise", de que tanto se tem falado e escrito no último ano e já no presente, acabou ou está mesmo a terminar, entrando-se agora em fase de retoma económico/financeira.
Quem sou eu para negar tal facto?!... Mas, cá por mim, sempre vou alertando, para que ninguém se iluda e acabe, incautamente, por cair em lamentáveis optimismos de arlequim de fraca arte.
Sim, a situação económica, pode estar a evoluir favoravelmente, todavia (e aqui é que está o meu alerta), no âmbito social as coisas vão prolongar-se, ainda, por muito, muito tempo.
O flagelo do desemprego, se não houverem investimentos que acompanhem a retoma da economia, vai arrastar-se por anos e anos. E isso se os governos (de vistas curtas e sem arrojo, fizerem como Salazar), se meterem a aferrolhar ouro, enquanto o país se atrasará, em relação à Europa e ao Mundo, e o povo gemerá rilhando os dentes - diga-se, sem subterfúgios e com verdade - numa miséria confrangedora e deprimente de naufrago esbracejando num oceano encapelado.
Quem, saudosisticamente, prefere ter ouro em vez de progresso e bem-estar que levante o dedo, para que os conheçamos e possamos acautelar-nos.
Que eu esteja enganado são os meus sentidos e sinceros votos!
Quem sou eu para negar tal facto?!... Mas, cá por mim, sempre vou alertando, para que ninguém se iluda e acabe, incautamente, por cair em lamentáveis optimismos de arlequim de fraca arte.
Sim, a situação económica, pode estar a evoluir favoravelmente, todavia (e aqui é que está o meu alerta), no âmbito social as coisas vão prolongar-se, ainda, por muito, muito tempo.
O flagelo do desemprego, se não houverem investimentos que acompanhem a retoma da economia, vai arrastar-se por anos e anos. E isso se os governos (de vistas curtas e sem arrojo, fizerem como Salazar), se meterem a aferrolhar ouro, enquanto o país se atrasará, em relação à Europa e ao Mundo, e o povo gemerá rilhando os dentes - diga-se, sem subterfúgios e com verdade - numa miséria confrangedora e deprimente de naufrago esbracejando num oceano encapelado.
Quem, saudosisticamente, prefere ter ouro em vez de progresso e bem-estar que levante o dedo, para que os conheçamos e possamos acautelar-nos.
Que eu esteja enganado são os meus sentidos e sinceros votos!
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