Olá António,
Dizia no seu comentário, ao meu blogue, que gosta dos meus escritos e, sobretudo, da forma como encaro a vida e remata que gostava de me ver e conhecer, pois também é de Viseu, mas não tem ideia nenhuma de mim, pois daqui saiu muito jovem, além de que é 10 anos mais novo.
Tudo está certo, porque tudo é deveras humano e perfeitamente natural.
Contudo, como dizia (acho que foi) Balzac «às vezes é preferível ficarmos por aquilo que a nossa imaginação nos diz, do que pelo que a realidade nos mostra, pois, assim, não haverá decepção».
A esse propósito, recordo o caso da rádio em que nos "apaixonamos" por uma voz e imaginamos o possuidor de tal sonoridade, segundo os nossos padrões mentais e conceitos de beleza e quando, por qualquer motivo, nos vemos frente a frente com a pessoa só nos falta que o coração nos caia aos pés, varado com a desilusão que nos toma e avassala.
E o que até aí era amor e loucura, passa, de um instante para o outro, a ser um terrível sentimento de descrença em nós e nos outros.
O Ser Humano, infelizmente, amigo António, ainda julga segundo as aparências - digo, segundo a imagem que tem à sua frente e não de acordo com as ideias, os comportamentos e as obras de quem ali está para dar e receber amor e paz.
Parafraseando o autor de Romeu e Julieta, direi «"ver" oui não "ver", eis a questão!...»
Dizia no seu comentário, ao meu blogue, que gosta dos meus escritos e, sobretudo, da forma como encaro a vida e remata que gostava de me ver e conhecer, pois também é de Viseu, mas não tem ideia nenhuma de mim, pois daqui saiu muito jovem, além de que é 10 anos mais novo.
Tudo está certo, porque tudo é deveras humano e perfeitamente natural.
Contudo, como dizia (acho que foi) Balzac «às vezes é preferível ficarmos por aquilo que a nossa imaginação nos diz, do que pelo que a realidade nos mostra, pois, assim, não haverá decepção».
A esse propósito, recordo o caso da rádio em que nos "apaixonamos" por uma voz e imaginamos o possuidor de tal sonoridade, segundo os nossos padrões mentais e conceitos de beleza e quando, por qualquer motivo, nos vemos frente a frente com a pessoa só nos falta que o coração nos caia aos pés, varado com a desilusão que nos toma e avassala.
E o que até aí era amor e loucura, passa, de um instante para o outro, a ser um terrível sentimento de descrença em nós e nos outros.
O Ser Humano, infelizmente, amigo António, ainda julga segundo as aparências - digo, segundo a imagem que tem à sua frente e não de acordo com as ideias, os comportamentos e as obras de quem ali está para dar e receber amor e paz.
Parafraseando o autor de Romeu e Julieta, direi «"ver" oui não "ver", eis a questão!...»
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