A publicidade enganosa sempre existiu e disso não vem mal ao mundo se estivermos precavidos para tal, todavia, como a maioria das pessoas - penso eu - usa de boa-fé, os mal-intencionados usam essa artimanha para "levarem a água ao seu moinho".
Vem isto a propósito da condenação do banqueiro Mardof a 150 anos de cadeia, por, tal como a D. Branca, em Portugal e numa escala incomparavelmente mais reduzida, ter desenvolvido uma tal burla que provocou, pelo menos, um suicídio e milhentas situações de desesperada miséria, naqueles que, esperando melhorar, económicamente, suas vidas, confiaram nas suas patranhas entregando, ingenuamente, o esforço de muitos anos de dolorosas poupanças.
Entretanto, anote-se, não culpo só esses desonestos banqueiros, pois os próprios depositantes, vítimas do logro, também tiveram alguma culpa devido à ganância estouvada de ficarem, rapidamente, ainda mais ricos, não confiando em "velhas" instituições bancárias que, honestamente, não lhes prometiam "mundos e fundos" astronómicos, mas tão-somente o que a lei permitia.
Publicidade enganosa ou estupidez ambiciosa? Será só o mundo financeiro a usar este estratagema? Então e os políticos, em tempo de eleições?
Não digo mais nada. Abram-se os olhos até às orelhas!...
Vem isto a propósito da condenação do banqueiro Mardof a 150 anos de cadeia, por, tal como a D. Branca, em Portugal e numa escala incomparavelmente mais reduzida, ter desenvolvido uma tal burla que provocou, pelo menos, um suicídio e milhentas situações de desesperada miséria, naqueles que, esperando melhorar, económicamente, suas vidas, confiaram nas suas patranhas entregando, ingenuamente, o esforço de muitos anos de dolorosas poupanças.
Entretanto, anote-se, não culpo só esses desonestos banqueiros, pois os próprios depositantes, vítimas do logro, também tiveram alguma culpa devido à ganância estouvada de ficarem, rapidamente, ainda mais ricos, não confiando em "velhas" instituições bancárias que, honestamente, não lhes prometiam "mundos e fundos" astronómicos, mas tão-somente o que a lei permitia.
Publicidade enganosa ou estupidez ambiciosa? Será só o mundo financeiro a usar este estratagema? Então e os políticos, em tempo de eleições?
Não digo mais nada. Abram-se os olhos até às orelhas!...
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