segunda-feira, junho 29, 2009

Falta de memória ou má-fé?

Por que será que, quando não temos meios de registo à mão, as ideias (boas e más) fervilham no cérebro em cornucópia forra e, depois, quando necessitamos delas, para realizar um qualquer trabalho, não surgem, como desejávamos, causando-nos um desesperado e doentio estado de frustração?
Acontece assim, muitas vezes, a todos nós, seja qual for a actividade que desenvolvamos. Por isso, tal como o grande escritor Aquilino Ribeiro, meu avô paterno, trazia sempre consigo, num bolso do colete, uma pequenina agenda e um toquinho de lápis, para não esquecer nada do que julgava ser essencial à sua vida profissional, de feitor/administrador de casa agrícola afidalgada. E eu próprio, quando ainda jornalista em actividade, trazia comigo um mini gravador de cassetes onde colocava o que pensava ser-me útil para a execução das notícias e/ou reportagens de que estava incumbido. E não falhava e... era bom!
Infelizmente, ao que me é dado observar, hoje, com todas as modernas tecnologias, os profissionais dos meios de comunicação social, estão, constantemente, a falhar nas informações que veiculam e, então, inventam.
Será por dificuldade de memória, incompetência ou, o que é bem pior, má-fé?
Responda quem tiver paciência para se debruçar sobre este fenómeno dos nossos dias!...

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