segunda-feira, julho 13, 2009

A Palavra ou a falta dela?!...

Diziam os trabalhadores que prestavam serviços a meu avô materno; «O Augusto Cardoso depois de dar a sua palavra, nem que se mije, mas não volta atrás!» E foi assim, sob tal exemplo, que eu fui criado e, por isso, tantas vezes, fico chocado ao ver pessoas a negarem hoje o que disseram e fizeram ontem e, o que é bem pior, a maioria desses indivíduos têm sérias responsabilidades na vida da comunidade e, quantas vezes, da própria nação a que pertencem.
No entanto, esse meu saudoso avô também dizia - só agora o compreendo - que «só os burros é que não mudam.» Como ele era sábio, mal sabendo ler e escrever!?...
Na verdade é bem diverso ter (ou dar a) palavra que encerra acordos e contratos e mudar a linha de pensamento e, daí, o próprio modo de Ser e Estar no Mundo. Primeiro porque, felizmente, se vão quebrando dogmas e tabus que levam a preconceitos estúpidos e, cientificamente, destituídos de sentido e/ou valor ético ou moral. Segundo porque evoluir (para melhor ou para pior) é a lei normal das sociedades e da vida dos homens e da Natureza, onde estamos inseridos. As crianças pensam e comportam-se a seu um modo, mas, a todo o momento, de acordo com os conhecimentos adquiridos, logo mudam sua forma de agir e de pensar.
Obrigado Avô por me teres ensinado estes conceitos de vivência e convivência social e humana!...

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