Ontem levei, ao meu amigo Álmiro, mais uns poemas para serem musicados, tornando-os em marchas para concorrer a um concurso da especialidade, promovido por certo Organismo do Concelho. Depois de os ter lido, disse, simplesmente: «Tens de fazer coisas menos intelectuais, de menor nível Cultural, pois o júri, nestes últimos anos, só tem vindo a premiar o trivial, o corriqueiro.»
Olhei para ele surpreso e, também, agastado e respondi: Eu não sei! - e acrescentei de pronto: - Não sei e não quero ser (nem fazer coisas) "Pimba"! Não quero que a posteridade me acuse de, de qualquer forma, ter contribuído para a degradação cultural da minha área de inserção que o mesmo é dizer, do meu País. Se outros o fazem, o problema é deles. Eu não quero ter tais remorsos a pesarem na minha consciência, só com a mira apontada à "ganhuça", através dos Prémios.
È triste, lamentável e é frustração que entidades com peso preponderante na valorzação cultural das populações indigite, para júri, membros incapazes de separar o trigo joio.
O que dirá a História dessa gente?
Eu sou como sou e não quero que as gerações que hão-de vir atirem pedras à minha memória, por ter, voluntariamente, ajudado a destruir o valor máximo do Homem que é, tão simplesmente, enriquecer o Património Cultural de um Povo, uma Região e uma Pátria. É que - refira-se com veemência - guardar ou salvaguardar as (boas) tradições populares é uma coisa e ser popularucho e trivial é outra bem digferente! Chega ou é preciso contratar um explicador?...
Olhei para ele surpreso e, também, agastado e respondi: Eu não sei! - e acrescentei de pronto: - Não sei e não quero ser (nem fazer coisas) "Pimba"! Não quero que a posteridade me acuse de, de qualquer forma, ter contribuído para a degradação cultural da minha área de inserção que o mesmo é dizer, do meu País. Se outros o fazem, o problema é deles. Eu não quero ter tais remorsos a pesarem na minha consciência, só com a mira apontada à "ganhuça", através dos Prémios.
È triste, lamentável e é frustração que entidades com peso preponderante na valorzação cultural das populações indigite, para júri, membros incapazes de separar o trigo joio.
O que dirá a História dessa gente?
Eu sou como sou e não quero que as gerações que hão-de vir atirem pedras à minha memória, por ter, voluntariamente, ajudado a destruir o valor máximo do Homem que é, tão simplesmente, enriquecer o Património Cultural de um Povo, uma Região e uma Pátria. É que - refira-se com veemência - guardar ou salvaguardar as (boas) tradições populares é uma coisa e ser popularucho e trivial é outra bem digferente! Chega ou é preciso contratar um explicador?...
Sem comentários:
Enviar um comentário