sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Gralhas & Companhia Limitada...

As Gralhas, foram sempre, nas Artes Gráficas, a coisa mais arreliadora que tornava feio o trabalho de qualquer tipógrafo ou editor. Para as evitar ou, simplesmente, para reduzir o seu número haviam os chamados "revisores de provas" que - atenta e pacientemente, reliam os textos compostos, letra a letra, em caracteres de chumbo, nos componedores, pelos hábeis compositores gráficos (vulgo; tipógrafos) ou, pelos operadores de "Linotip" (máquina com teclado, que compunha o texto fundido linha a linha e que possibilitava uma grande aceleração na execução do trabalho) impresso, imperfeita e manualmente, em longas tiras de papel (provas) - lhe eram entregues afim de anotarem as imperfeições.
Num periodo mau da minha vida, face ao desemprego, exerci essa função num jornal citadino, por isso, compreendo muitissimo bem ass falhas existentes em qualquer texto, pois sei o quanto é dificil evitar que uma letra, ou conjunto delas, não apareça ou que surjam outras que nada têm a ver com o texto em causa. Por mais atento e cuidadoso que seja o revisor sempre surgem esses arreliadores problemas.
E mesmo hoje, co as mil possibilidades das novas tecnologias, isso acontece. Há, naturalmente, que ser tolerante e humano relevando tais falhas técnicas, pois as "Gralhas" são bicho persiztente nas suas trapalhices de linguagem. São um tanto como os políticos ao lançarem as suas "bocas". Deixam sempre sair tagarelices e gafes que, depois, procuram remediar, mas nem mesmo os revisores de provas lhes valem!...

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