O ano, como todos sabemos, tem estado chuvoso, frio e, em alguns pontos do país, também um tanto nevoso, o que, para mim, não causa espanto, pois bem me lembro - já lá vão umas décadas - de Invernos bem mais frios de que este em que até os rios chegavam a gelar e em que o sincelo pendia das árvores, como pingentes de cristal, em candelabros de salão de gente da aristocracia.
Diz o Povo, e creio que bem, que «ano de nevão é ano de pão» e neste já se contaram oito, no Norte de Portugal.
Mas, ao que ouço, por banda de alguns agricultores, há lamentos porque se perderam, com este tempo, algumas colheitas de mimos e toca de choramingar, junto dos governantes, mil pedidos de subsídios.
Pobres dos lavradores de antigamente que «empobreciam alegremente,» sem direitos ou benefícios!...
Que tempos, Senhor Deus, que tempos, em que tudo, mesmo tudo, é culpa dos Governos e da Crise...
E por aqui me fico.
Diz o Povo, e creio que bem, que «ano de nevão é ano de pão» e neste já se contaram oito, no Norte de Portugal.
Mas, ao que ouço, por banda de alguns agricultores, há lamentos porque se perderam, com este tempo, algumas colheitas de mimos e toca de choramingar, junto dos governantes, mil pedidos de subsídios.
Pobres dos lavradores de antigamente que «empobreciam alegremente,» sem direitos ou benefícios!...
Que tempos, Senhor Deus, que tempos, em que tudo, mesmo tudo, é culpa dos Governos e da Crise...
E por aqui me fico.
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