quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Como no pós-guerra

Sem estrondo, nem metralha e sem as grandes destruições urbanas, estamos a viver, mundialmente, todas as características de um pós-guerra (talvez a tão profetizada 3ª Guerra Mundial), com recessão económica; desemprego; pobreza; fome; instabilidade emocional, social e moral das pessoas e instituições e, vincadamente, medo, muito medo do futuro próximo.
Eu sei bem o que isso é, pois o vii, nos finais da década de 40, princípios da de 50 do século passado, era um miúdo, mas lembro-me bem. A diferença, em Portugal, é que, agora, não estamos sob a tutela de uma férrea e impiedosa ditadura fascista. Ao menos - como estou a fazer -, por agora, ainda nos é permitido desabafar, dizendo o que nos vai na alma, sem receio de virmos a pagar, de forma brutal, tal ousadia.
Neste caso, resta-nos a esperança em dias melhores, porque, como é sabido, nada é eterno, tudo se transforma e evolui (felizmente) no sentido da harmonia universal da Natureza e dos próprios homens.
Até lá, há que, afincadamente, arregaçar as mangas e, estoicamente, com ou sem dor, enfrentando todas as contrariedades adjacentes, lutar pela melhoria da siotuação de cada um de nós e de todos em geral.
O Mundo não acaba amanhã, tenhamos disso consciência plena!...

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