sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Congeminações eleitorais de futuro próximo

Acho que todos sabemos o quanto é difícil, neste momento, governar seja o que for. Todavia, mesmo perante tantas restrições, ainda há quem se encarnice para se candidatar à Presidência de uma qualquer Câmara Municipal deste (à rasquinha) país de ilusões tão palpáveis e dolorosas.
E, embora faltem alguns meses para tal evento, já existem candidatos a fazer campanha nos Orgãos de Comunicação Social, através de entrevistas e/ou conferências e debates públicos televisionados.
Isso - penso eu - revela que, adinal, Camões tinha razão ao suspirar: «ó glória de mandar, ò vã cobiça...»
Ou será - como muita gente pensa - que o importante é obter (como no passado de má memória) um "tacho" que dê prestígio e outras coisas bem mais materiais?
Estas, lamentáveis, congeminações não são, naturalmente, destituídas de fundamento, pois se baseiam numa triste e por demais visível realidade.
Quando há uma profunda crise instalada e quando o futuro se antevê nada propício a exageros, uma questão fica no ar: Como vão ser as próximas campanhas eleitorais? Serão de contenção nos gastos?
Como dirá um cego bem humurado, «vamos a ver!...»

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