Já uma vez disse que os tempos que vamos vivendo em Portugal, nos dias que correm, de certo modo me fazem lembrar um passado (para mim) muito recente (34 anos), em que se dizia que o regime, então vigente, “adormecia” a mente e a vontade dos cidadãos, menos esclarecidos politicamente, com profundas e prolongadas bebedeiras de 3 efes: Fátima, Fado e Futebol.
Analisando e comparando conjunturas, breve se chega à (triste, muito triste) conclusão de que o passado quer voltar a ser (ou já é) presente.
Sei que estou a ser, deveras, polémico e provocador com estas afirmações. Mas sei, também, (lamentavelmente o digo) que estou a ser coerente porque, terrivelmente, verdadeiro.
A vida dos portugueses descamba, a cada momento, para o abismo da quebra social e… numa demência acelerada de “cego que não quer ver”, continuamos (os políticos e governantes), doentiamente, sem buscar remédios e sem tomar atitudes que dêem a volta ao problema que é, se nada desde já for feito, bem mais grave do que se pensa ou julga.
Isto é, para quem estiver atento e não adormecido com “Fátima, Fado e Futebol”, uma constatação indesmentível, que não pode, em hipótese alguma, ser votada ao esquecimento e ao ostracismo tão habitual nas gentes deste povo que já deu – como bem disse Camões – (e quer continuar a dar) «novos Mundos ao Mundo!»
È preciso, é urgente lavar os olhos e sacudir as “gaifanas” e ver bem o solo que se pisa para ir avante, sempre avante com a força da nossa inteligência e a sabedoria de uma experiência dolorosamente vivida, de modo a evitar o descalabro social que, se nada for feito, nos espera de bocarra bem aberta.
Está dito, está dito!!!
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