segunda-feira, maio 12, 2008

A Juventude e o nosso tempo

O problema actual dos jovens, ao que me apercebo, e que os leva a não casarem cedo, como há uns anos, é, para além da inexistência ou a precariedade de emprego, a questão (crucial) da habitação que, quer para aluguer, quer para compra, está pelos “olhos da cara”, tendo em conta não só o preço dos imóveis como ainda os juros e a dificuldade na obtenção dos empréstimos.

Bem sei que sempre houve especulação, tanto no lado dos empreiteiros, como da banca. Mas, parece-me, que, neste momento, as coisas estão a tomar proporções de verdadeira catástrofe social.

Daí que haja tanta juventude ainda a viver em casa e à custa dos pais, na angustiada busca de um rumo, num tempo cruel em que todas as portas se fecham e em que, de novo, como nos anos da “guerra fria”, os russos e os americanos parecem voltar a não se entenderem e, bem pior, retornam as demonstrações de força na Praça Vermelha o que, não sendo nada (por ora), não deixa de preocupar.

Estes dados sociais que nos preocupam e afligem levam, naturalmente, a que surjam perguntas: Para onde vamos? Como resolver tais problemas? A quem recorrer?

Eu não sei. Mas vou alertando e gritando estas preocupações, pois – como diz o povo – «água mole em pedra dura tanto bate até que fura!...»

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