Por que será que os homens são tão sequiosos de protagonismo e… (por que não dizer?) poder? É que – diga-se – quando surge ocasião, são “cem cães a um único osso”!...
Para mim, cidadão comum, estas corridas à liderança, carregadas de ambição e de recônditos objectivos, causam-me nojo e, de certo modo, vergonha por o ser humano descer, tantas vezes, a baixezas indignas da sua qualidade de animal superior.
Mas quem sou eu para julgar alguém?!...
Posso não ser nada nem ninguém, contudo sou um homem que vive e luta, com entusiasmo, pelos meus direitos e pelos dos que me rodeiam. Por isso, tenho direito a manifestar o que me vai na alma e no coração. E o que vejo, não só em Portugal, é horrivelmente confrangedor e doloroso.
Para se obter um “tacho” ou uma posição mais ensolarada, rebaixa-se o ou os adversário(s), espezinha-se a dignidade do oponente e sei lá que mais…
Fico triste diante deste panorama de homens guerreando verbalmente o seu semelhante por causa de um “lugar ao sol”, onde possam dar mais nas vistas e “ser alguém”.
Que fazer, neste caso? Será que mudamos o outro?
Creio bem que não. Mas, ao menos, grito a minha indignação e, se calhar, a minha loucura de querer que tudo e todos sejam perfeitos e que irradiem amor e paz na conturbação da vida e do mundo que passa por nós bem torto e distorcido na imagem que imprime na nossa retina.
Sinto-me impotente neste caso e… portanto, vou adiante!...
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