As coisas mudam em cada dia e nós – já o disse de outras vezes –, à medida que amadurecemos, vemos tudo de forma diferente do dia anterior, mas (falo por mim), embora saiba que nem tudo vai bem, ainda me resta um tudo nada de esperança, para acreditar que há-de chegar um tempo mais radioso do que o presente que vivemos, perpetuamente, em angústia e na incógnita da hora seguinte.
O povo diz que “a fé é que nos salva!” Não tenho a certeza da verdade de tal aforismo, contudo, num optimismo quase infantil, vou usando e abusando dessa teoria, pondo-a, de certa forma em prática. Neste ponto sou um tanto como os políticos que mesmo sabendo que vão perder eleições teimam em dizer que elas estão ganhas e que, por isso, farão isto e mais aquilo, enganando os papalvos que os apoiam e sentindo-se felizes.
Cá por mim, sigo em frente na esperança de dias melhores, mesmo sabendo, por estudo e por convicção humano/filosófica/esotérica, que tal só sucederá no tempo dos meus netos, pois, pela lógica da Natureza, já cá não estarei quando a “besta for amarrada por mil anos e houver, finalmente, um Novo Céu e uma Nova Terra.”
Por isso, enquanto por cá andar, vou pretender agarrar o Sol e a Lua com a força da minha inteligência e com o poder do meu corpo dolorido pelo frio de muitos Invernos de mau passadio e luta pela sobrevivência e vou, acreditem, sentir-me feliz, porque humildemente humano, respeitado e invejado (sem motivo) por muita gente.
E viva a Vida, mesmo que amanhã não haja sol e tudo esteja diferente!...
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