Cada vez me sinto menos capaz de entender, como é que, no início do século XXI, ainda há homens – digo governos, com letra minúscula – que não respeitem os direitos adquiridos por outros ao longo de muitos e muitos anos e, até, gerações.
Imaginem – mal comparadamente – nós portugueses, um povo pequeno com poucos recursos, sermos, agora, invadidos e molestados pelos nossos queridos amigos espanhóis, sob o pretexto de que este território, chamado Portugal, lhes pertence porque eles são maiores em espaço e em número de habitantes e porque, no passado, já fomos um território único que dava pelo nome de Ibéria ou Espanhas.
Qual seria o Lusitano que aceitaria, de bom grado, tão intempestiva intromissão?
Quando, nos séculos XVI e XVII, (reinado dos Filipes) tal sucedeu nós não gostamos mesmo nada e sacudimos essa opressão.
No entanto, tal unificação poderia ser viável, através de acordos, bem estudados e bem elaborados, em que ficasse, perfeitamente, salvaguardada a nossa identidade cultural, linguística, social, histórica, de liberdade religiosa e de valores essenciais de um povo, orgulhosamente livre e democrático, que “deu novos mundos ao Mundo”. Assim por que não?!... Nós não deixaríamos de sermos nós.
Todavia como está a acontecer com o Tibete, ah! Isso é que Não, de modo nenhum!!!
As Pessoas e os povos são para serem respeitados nos seus direito de identidade e na sua personalidade!...
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