Um dia alguém me disse que «tudo o que eu quisesse, tudo conseguiria, pois era inteligente e isso bastava.».
Que ideia triste e falsa!...
É que – sei-o agora – não basta ter uma mente bem estruturada, capaz de raciocínios elaborados e bem definidos, é preciso – é fundamental – ter (também e sobretudo) uma estrelinha a luzir no nosso céu.
Há gente burra, por isso incapaz de conjugar pensamentos um pouco mais complicados, mas que, com toda a sorte deste mundo, consegue aquilo que os outros (os inteligentes), por mais que se esforcem, nunca atingirão.
Será uma incongruência da vida e da sociedade?
Admito, sem convicção, que sim! Todavia não deixo de afirmar que tal situação humano/filosófica, não deixa de ser uma realidade tão palpável que acaba por se tornar confrangedora e dolorosa.
Sem querer ser guru a aventar hipóteses incontestáveis e incontestadas (sempre fui contra os dogmas), direi, simples e sinceramente, que o problema existe, porque não temos em nós uma vontade férrea, capaz de virar o mundo do avesso e, assim, atingir aquilo que congeminamos em nosso “dotado” intelecto e titubeamos nos momentos cruciais das nossas “grandes” realizações.
Já o disse aqui: o importante não é ser inteligente, é ser esperto, não pôr nunca questões humanistas à frente de nós, e, desse modo, destituídos de escrúpulos, ir avante, apenas sob o impulso da vontade.
Não! Não sei e não quero ser assim!
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