Frei António de Lisboa (ou de Pádua, como pretendem os italianos) – seguindo o pensamento do fundador da Ordem Franciscana em que havia ingressado – assinalava como grandes virtudes a desenvolver pelos homens, a Serenidade, a Coragem e a Sabedoria.
De facto, no mundo, conturbado por conflitos de toda a ordem, em que, desde sempre, o ser humano tem vivido e (felizmente) ainda vai vivendo, aquelas três virtudes (ou formas de agir e estar na vida) são a base essencial e indispensável ao sucesso de cada um de nós.
A Serenidade permite que se enfrentem, pensadamente, os obstáculos atravessados no nosso caminho, sem precipitações emocionalmente perigosas, as quais tolhem a capacidade de discernir o bem do mal; a Coragem leva-nos a que sejamos capazes de realizar os nossos objectivos com sucesso, para nosso bem e de quantos nos rodeiam; e, por último, a Sabedoria é a ferramenta fundamental a ser usada tendo como meta a concretização de todos os nossos sonhos de Paz e Amor fraternal entre os homens.
A mim parece-me, por tudo isto, que o mal dos homens foi (e é) não terem (ao longos dos séculos, se não dos milénios) força suficiente para porem em prática esta forma de vida e daí: os desentendimentos, os conflitos, as mortes e os danos físicos e morais causados a si e aos seus semelhantes.
Há que retrospeccionar pensamentos e atitudes procurando, como se impõe, seguir novos rumos tendo sempre em mente, como linha de orientação, aquelas virtudes ensinadas pelo santo frade que nasceu em Lisboa, mas que exerceu seu ministério em Pádua, na Itália.
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