Há dias, alguém com competência para tal, afirmou: - «Tu dirigistes a Cooperativa de trabalhadores deficientes, que fundaste, com inteligência e sinceridade e perdeste-la e ficaste pobre, se a tivesses dirigido com esperteza ainda a tinhas e estavas rico!»
Parece, de facto, que – ao que ouvimos do Bastonário da Ordem dos advogados – não compensa ser inteligente, mas, sim, ser esperto (ou espertinho), porque só assim se conseguem “grandes” realizações e, concomitantemente, “encher os bolsos”.
Num mundo de corrupção velada, ou mesmo às escancaras, não pode haver (não há) sinceridade, há golpes de rins e curvaturas da cerviz com a mão estendida, em chantagens vergonhosas que deixam marcas profundas nas vítimas inocentes das margens dos lagos, onde os “pescadores de águas turvas” lançam o anzol.
Não! Não quero ser esperto! Quero ser o que sempre fui, para poder passar por todo o lado, de cabeça erguida e muito, muito senhor de mim!
Sem comentários:
Enviar um comentário