Que as coisas não vão bem por esse Mundo fora, não é novidade nenhuma e que Portugal também não escapa à regra já (todos) nós sabíamos, mas que há o perigo de se entrar em crise social aberta, estava fora do nosso discernimento e, creio-o, de (quase) toda a gente.
Apesar das notícias alarmantes, divulgadas ontem pela Sedes, eu, que já não sou novo, não sendo – penso eu –, mentalmente, tão velho quanto isso, sempre direi que, ao longo das minhas 71 Primaveras já passadas, já vi (e vivi) algumas épocas de crise social bem definidas e bem pronunciadas.
Todavia, por mor da grande instituição nacional que é o “desenrasque”, melhor ou pior, lá fomos superando as dificuldades e, embora atrasando-nos um pouco em relação a outros países, fomos caminhando, por entre os imensos escolhos, rumo ao futuro com esperança em horas e dias melhores.
Esse sobreviver às dificuldades parece ser nosso apanágio pelo que o pessimismo que é, muitas vezes, lançado ao vento, em ondas de atoardas, já não nos assusta e, levantando a cerviz, olhamos em frente, na certeza de que, com essa atitude (poeticamente) positiva, seremos capazes de escalar a montanha até ao cume e, depois de desfrutar a paisagem, colocar a bandeira e seguir adiante a cumprir o nosso “velho” destino de povo que «deu novos mundos ao Mundo.»
O que é necessário é ter fé no amanhã e enriquecermos nosso conhecimento pelo estudo, pela investigação científica e, sobretudo, pelo trabalho sério e aturado na busca de uma boa (se não óptima) produtividade pessoal e colectiva.
E o Porvir que venha!...
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