Numa noite bem quente, eu vi a feiticeira,
Despida e prazenteira, a dançar na ribeira.
Era uma mulher rija e mui apetitosa
Sem ser, sequer, formosa gostava-se dela
E ia-se à janela, p’ra ver essa rosa.
Quedei-me satisfeito,
Com o seu ledo jeito
E senti o grã desejo
De lhe roubar um beijo
Escondido no brejo.
Fiquei enamorado
E tão apaixonado
Que a chamei com um brado:
- Vem! Vem a mim Poesia
E ama-me em cada dia!
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