Jamais me passou (cá) pelo toutiço que existissem, no Brasil, localidades chamadas Maceio, Aracajú, Florianápoles e outras com nomes ainda mais esquisitos e, para mim, desconhecidos que, paciente e interessadamente, têm pessoas que me lêem neste meu humilde e modesto blogue e, às vezes até, me mandam comentários apoiando, criticando e elogiando o que penso e escrevo.
Fico deveras contente por isso! Mas assaz triste porque não tenho conhecimento de que seja lido em outros lugares de língua portuguesa, como Angola, onde nasci; Moçambique, onde aprendi as primeiras letras e fui baptizado; Guiné-Bissau; Timor ou mesmo Goa Damão e Diu; e ainda Madeira e Açores.
Será porque, nesses sítios, a Internet não tem uma cobertura eficaz? Será por desinteresse das pessoas neste tipo de comunicação? Ou será – o que é triste e lamentável – porque são áreas de extrema pobreza em que as novas tecnologias são (lamentavelmente) consideradas como sendo um luxo e não como uma ferramenta de trabalho e progresso?
Confesso toda esta minha ignorância e toda a dor que sinto por, no Século XXI, os cidadãos (todos os cidadãos) não poderem gozar de iguais proventos e direitos.
Que fazem os pedagogos e os políticos? Porque deixam os indivíduos sem a Luz do Espírito e sem os meios necessários e indispensáveis à sua (actual) evolução mental, social e humana?...
Como o Mundo é ainda tão desumano!!!,,,
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