Já várias vez disse que, em matéria de informática, sou pouco mais do que um analfabeto, pois sei apenas o trivial para escrever uma carta e pouco mais.
Todavia, como consegui este pouco (para mim muito) já não sendo novo, fico, um tudo-nada, revoltado quando, por pessoas bastante menos idosas do que eu, ouço dizer: a informática não é para mim, isso é coisa para crianças e jovens.
Francamente; com gente assim acomodada e em doentio ostracismo; como há-de este país avançar e progredir rumo ao futuro?
E eu, é que sou “velho do Restelo”!?...
Aprendi com a minha paralisia cerebral e com a vida que nunca é tarde para se aprender algo que nos ajude a ser e a estarmos felizes, neste mundo, permanentemente, em evolução científica e filosófica. O que era ontem, hoje já não é. O que ontem era, para nós, um bom conceito, uma boa ideia, hoje deixou de o ser.
A ciência sempre em busca de novas descobertas que, por isso mesmo, vão surgindo, levam à criação de novas filosofias de vida e, concomitantemente, a novos conceitos e formas de estar, mudando a nossa postura. Dantes eu era arrogante e julgava-me senhor e centro de toda a razão e sabedoria, a minha palavra tinha de ser cumprida. Hoje, sei-o, não passo, entre 6 biliões, apenas de mais uma simples figura perdida no meio da humanidade.
Mas, mesmo assim, quero e luto, na medida das minhas modestíssimas capacidades, por aprender alguma coisa mais do que aquilo que sei e isso faz-me vitorioso e tira-me do ostracismo de que falo mais atrás.
Viva a vida! Viva eu!
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