As pessoas idosas têm hoje ao dispor lugares onde se podem reunir, para gastar o seu (imenso) tempo livre e quebrar, na maioria dos casos, a sua (enorme e doentia) solidão.
E isso é bom, muito bom mesmo. Pois, para além da conversa e do convívio, desenvolvem ainda outras actividades intelectuais e físicas que lhe são salutares.
Mas… – contou-me um amigo meu, frequentador desses lugares e grupos – há quem, um tanto abusivamente, se sirva de tal fragilidade e, “a preço da chuva”, organize (e/ou ofereça) passeios que, descobre-se depois, mais não são que a armadilha ideal para, numa terra qualquer, metendo os “velhotes” em salas, forçarem a venda, a prestações, de coisas (colchões e não sei que mais) que, para eles, já não são de primeira necessidade.
E há-os que, sob a pressão exercida pelos bem falantes vendedores, acabam por cair na esparrela, ficando numa situação económica, de total dependência. Se já eram pobres, mais pobres ficam.
Não há escrúpulos, nem valores morais que travem os fulaninhos destas empresas de vendas (digo eu) desonestas. Tudo e todos lhe servem para encherem os bolsos.
Para essa gente sem sentimentos humanos o que conta é o dinheiro ganho de qual quer forma. A dor dos outros, para eles, nada vale. São “trabalhadores da desgraça” e criadores de desgraça.
Como acabar com esta gente ruim? A quem recorrer para prevenir e pôr cobro a tal escumalha social?...
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