Que tristeza, meu Deus, que tristeza!!!
Aprende-se em antropologia e em sociologia que «um povo sem passado e sem cultura não progride.» Mas uma coisa é estudar o passado e preservar a cultura com vista á evolução para um melhor futuro, outra é “partir o pescoço” a olhar para um pretérito de forma acintosa e com objectivos verrinosos de achincalhamento político e (até) pessoal.
Foi, exactamente, o que aconteceu, no dia 6 de Novembro, na Assembleia da República, Lavou-se roupa suja de um passado recente que não edificou nada e, muito menos, em nada esta nação de quase 900 anos de História. Nem o antigo Primeiro-Ministro, nem o actual, tiveram razão. Se um errou, o outro não está a ficar-lhe atrás. Ninguém, nem coisa alguma é, completamente, perfeita. Há sempre, mas sempre, algo a toldar a imagem – uma qualquer mácula a deixar os olhos e a alma feridos.
Por quê, homens com responsabilidades caiem em tão lamentáveis atitudes? Que políticos temos nós, que se perdem em acusações do nada que não leva a nada? Como recuperar tão precioso, mas desaproveitado, tempo? Afinal, aquilo é um parlamento sério, ou uma praça com as peixeiras desavindas?
Como português, interessado em que os vindouros gozem de um país e de uma vida melhor, quedo-me apreensivo e pergunto: Que fazer quando, nem os políticos, nem os partidos (todos sem excepção) e muito menos os sindicatos, são capazes de encontrar soluções e ter atitudes que nos inspirem confiança e bem-estar quer hoje, quer no amanhã?
Estou indignado e tenho vergonha por haver pessoas, com responsabilidades de liderança política e governativa, que procedam, ao mais alto nível, de forma tão miseravelmente baixa!
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