A sociedade actual vive sobre uma exagerada e permanente situação de pressão, surgindo, por isso, circunstâncias que levam os cidadãos ao estresse e, daí, a doenças graves, as quais sobrecarregam os estabelecimentos de saúde por forma a criar congestionamentos nos serviços, ocasionando arreliadoras listas de espera para tudo (consultas, exames, cirurgias etc.).
Encolhendo os ombros, há quem diga apenas: «são coisas desta vida e deste tempo» e ninguém mexe uma palha para modificar o estado das coisas.
E tudo, cada dia, se amplia e complica e, provavelmente, quando alguém, de boa vontade, quiser fazer algo de bom e de positivo, é, já, demasiado tarde, pois os remendos e os “paninhos quentes” que andaram a ser colocados, rebentam pelas costuras e deixam uma enorme ferida tão gangrenada que levará à morte de todo o sistema que se tem vindo, ano após ano, a criar.
É assim em tudo, na saúde, no ensino, na justiça, na economia, nas comunidades e sei lá que mais. Não se dá andamento às novas estruturações sociais, nem às realidades do quotidiano. Pressiona-se nem se sabe com que objectivo. Talvez por ganância, para “mostrar serviço”, para bajular os superiores, para parecer-se interessado, por isto e por aquilo.
Para onde vamos? O que queremos? Quando, por mor de tudo isso, cairmos no caos o que fazer? Quem se salvará? Ou quem nos salvará?!...
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