Queixam-se os professores, os sindicatos, os governantes e, de um modo geral, toda a gente, que, cada vez, se fala e escreve pior o português e que esta disciplina escolar apresenta, nos alunos, notas bastante baixas.
E… muito pior, é haver quem se admire de tão negra situação. Eu digo pior, pior, é não haver nenhuma entidade que (há tantas por aí) regule e trave a tendência do mau português, no quotidiano das actividades co0muns aos portugueses. São as etiquetas nos estabelecimentos comerciais com erros ortográficos de palmatória, são as informações escritas a sofrerem da mesma pecha, etc.
Mas o que mais nos escandaliza e dói é a publicidade, que deveria ser responsável e cuidadosa sob tal ponto de vista, a, também, não respeitar o bem escrever, usando a “nova” grafia utilizada pelos miúdos nos aparelhos das modernas tecnologias.
Já há tempos, uma unidade bancária, em um cartaz de propaganda a um produto financeiro, cometera esse desacato linguístico. Agora, outro banco (multinacional), expõe, descaradamente, nas montras dos seus balcões, um cartaz com a seguinte frase: «já ká konta».
Santo Deus! O que é isto?!...
Somos responsáveis e pugnamos por melhorar a qualidade dos portugueses, em relação à sua língua, ou pretendemos destruir esse importantíssimo património cultural que nos foi legado e que devemos entregar intacto aos vindouros, para que tenham disso justificado orgulho?!... (Coloquei esta pontuação, porque, confesso, não sei como, no presente caso, demonstrar toda a minha dorida indignação.)
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