Uma professora inglesa (vi na televisão) foi detida e acho que esteve em risco de ser condenada a uma dolorosa pena, num país islâmico, por ter permitido que um dos seus alunos pusesse o nome do profeta, responsável pela escrita do Corão, a um ursinho de peluche.
Sem me moverem princípios religiosos de qualquer ordem, sempre direi (chamem-me louco por isso) que nunca gostei de ouvir coisas ou animais com nome de pessoas. Tanto assim é que, aos ursinhos de peluche dos meus filhos foi dado (havia um pouco mais 9 anos de diferença entre eles) o nome de Tété. E os cães da casa chamaram-se Tété, Nada, Népia, Teço e Farrusco, pois considero indigno dar “nome de gente” – como dizia o meu Leonardo (aio preto que olhou pela minha infância) – aos bichos, ainda que muito deles se goste.
Infelizmente, nem todas as pessoas assim pensam e não é raro ouvir-se chamar Joana, Mário ou outros nomes humanos a bichos de estimação e companhia.
Em que ficamos… são bichos, são coisas ou são humanos com direito a respeito, dignificação pessoal e amor?
Tenhamos – nós homens – um mínimo de respeito por nós mesmos e pelo nosso semelhante e, desse modo, seremos felizes porque saberemos destrinçar direitos e valores, para podermos ser, devidamente, respeitados e lembrados com admiração e, até, veneração, pelos nossos contemporâneos e pelos vindouros que nos hão-de suceder
Assim seja!...
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