Eu sei que viver é tão difícil como ganhar uma maratona em que participam os melhores atletas mundiais da especialidade.
É preciso ter gabarito para se obter semelhante proeza. Que o digam o Carlos Lopes e a Rosa Mota. É preciso estar física, mental e emocionalmente preparado para aguentar toda a pressão e esforço de tão longa quanto desgastante corrida.
Assim é, também, viver. É importante e nunca é bastante toda a preparação que formos adquirindo ao longo dos anos. Não interessa como conseguimos atingir a capacidade de sermos e estarmos neste belo planeta azul que, por egoísmo e ganância desmedida, estamos insensatamente a destruir. O fundamental é dotarmo-nos – pela instrução, pela formação técnico/profissional, pela observação de quanto nos rodeia e pelo trabalho desempenhado com suor e lágrimas – das ferramentas indispensáveis ao almejado sucesso.
Nós temos de estar disponíveis para a cabal aquisição dos meios que nos levem à meta final, mas o Estado tem de ter a palavra mais importante de todo este custoso processo de preparação social e humana.
Em Portugal, o Estado será que está a cumprir com este último requisito? Sinceramente, não sei e, por isso, tenho sérias dúvidas!...
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