Fazem-se muitos cursos de formação para pessoas com deficiência o que – diga-se – é óptimo, pois todos os cidadãos devem ter acesso à igualdade de oportunidades quer seja à educação/ensino/formação; quer seja ao trabalho/emprego. Pelo menos é o que determina a Constituição Portuguesa.
Mas, infelizmente, não e assim que as coisas se passam. E não é, porque não há a preocupação de criar no formando o gosto pelo trabalho e o conceito de que o que se faz, para além de ter grande qualidade, tem, também – direi, sobretudo –, de ser produzido no mais curto espaço de tempo.
Fazem-se cursos de Formação Profissional para pessoas com deficiência – sei muito bem do que estou a falar, pois fui, durante algum tempo, Coordenador de Acções de Formação Profissional desse tipo –, que não satisfazem, minimamente, aqueles quesitos fundamentais, o que ocasiona, obviamente, resultados desastrosos ao fazer-se a integração no mercado de trabalho.
A quem atribuir culpa por tal falhanço?
À falta de qualificação técnico/pedagógica dos formadores e, o que é bem pior, à falta de qualidade dos técnicos avaliadores/fiscalizadores da entidade subsidiadora dessas acções de formação profissional, que só olham para os papéis, cheios de relatórios muito bonitos, mas completamente ocos na prática.
E, por hoje, basta…!
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