«La belleza esta en los ojos de quien mira» - Dizia Miguel de Unamuno – no que não deixamos de estar de acordo, pois saber ver e encontrar beleza é uma questão de conhecimento. Por seu turno, o conhecimento é fruto do estudo atento e dedicado, como disse El-rei D. Duarte: «o boo studo, de simprez faz sabedor».
O conhecimento, especialmente nos dias de hoje, é um bem de primeiríssima necessidade. Há que obtê-lo por todas as formas ao alcance de quem o deseja, mas há, sobretudo, que proporcioná-lo sem restrições e da mais alta qualidade.
Obtê-lo é dever de cada um de nós; proporcioná-lo cabe aos governantes tudo fazerem para que ninguém fique excluído e, por isso, seja lançado na sarjeta da ignorância e, pior, da nulidade.
Este último ponto, ao que temos observado, está cheio de pechas e a precisar de grandes obras de restauro ou, cremos nós, de uma construção totalmente nova, erigida desde os alicerces até à cúpula da grande basílica chamada Ensino.
Dirá o Governo: não há dinheiro para tal reforma! Será que não há dinheiro ou que não existe é vontade e competência para efectuar tal transformação?
É duro chegarmos à conclusão de que estamos na cauda da Europa em muitos itens! Mas bem mais triste é sentirmos e vermos que esse atraso é devido ao oceano de ignorância e apatia em que estamos mergulhados. E, mais, que não temos tido, ao longo de três décadas, políticos e governantes com craveira mental para se imporem, no sentido de modificar este lastimoso estado de coisas.
Gastem-se menos euros em faustosidades só para estrangeiro ver! E essa economia use-se a dar trabalho a braços de professores ociosos que “verdadeiramente” ensinem e de simples façam sabedores, sem excepção, todos os portugueses!
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