quinta-feira, agosto 02, 2007

,Maldade, só maldade

Meu avô materno, apresar de ser homem de poucas letras, não deixava de ser um sábio quando me ensinava – ele fazia-o, carinhosamente, a propósito de tantas coisas da vida –, com toda a certeza e convicção, que «os homens por inveja e por cobiça se tornam tão maus para com o semelhante que não têm pejo em o amesquinhar e, até, destruí-lo.» Por isso, prosseguia ele: «quando fizeres algo que outros ainda não fizeram ou, simplesmente, não se lembraram de realizar toma todas as cautelas para que ninguém te apedreje na praça pública.»

Lembrei-me disto a pretexto de coisas (muito) pessoais, mas sobretudo por o Inquérito à licenciatura do Primeiro-Ministro ter sido mandado arquivo, pois os documentos que lhe eram ou são inerentes foram, comprovadamente, dados como autênticos, sem quaisquer margens para dúvidas.

É triste, é bem triste que as pessoas, muito especialmente os políticos, sejam assim!...

Desdenham, fazem piadas de mau gosto, conta anedotas achincalhantes e sei lá que mais…

No fim de tudo, é lícito perguntar: qual é o prazer que pode existir em amesquinhar e destruir alguém?

Sem comentários: