Eu não gostaria de ser ou vir a ser político. Não porque não goste de servir, servir os outros; Trabalhar em favor da polis. Ser útil ao meu semelhante, Usar a minha cabeça e as minhas forças para criar coisas que, ideológica e efectivamente, promovam o bem da sociedade e do país em que me insiro. Já que essa é a verdadeira acepção da palavra Política.
Não! Não é por nada disso! Mas porque, dada a minha maneira sincera e sem desconfiar de nada, nem de ninguém, eu não saberia (nunca soube, nem mesmo quando fui dirigente associativo e cooperativo) entrar nos jogos esquisitos em que vejo – pelo que noticia, actualmente, a Comunicação Social – chafurdar muitos dos (ditos) “políticos”. – As aspas aqui têm o valor que cada qual lhes quiser atribuir.
Será por deficiência de educação, por interesse económico, por ignorância, e/ou por desejo de ser e de estar, que essas pessoas não são firmes nas suas afirmações e actuações?
Diziam-me os trabalhadores agrícolas de meu avô materno: «Quando o seu avô dá a palavra, nem que se mije, mas não volta atrás!»
É esta verticalidade que eu (já) não encontro, na acção política, nos indivíduos a quem incumbem responsabilidades de governação do país, dos partidos, dos sindicatos e até das instituições não governamentais.
O que se diz ou faz agora, já não se diz nem faz daí a um momento. E.… Mentem, mentem, descaradamente, para suprir as suas próprias falhas, sem se importarem com o prejuízo que possam vir a causar a quem quer que seja.
Isso só tem um nome: Falta de carácter!
Sem comentários:
Enviar um comentário