«Só o amor dá sentido à vida!» - Diz o Dalai Lama.
Estou plenamente de acordo. Todavia, numa adaptação mais lata e mais concordante com o materialismo dos nossos dias, eu ouso dizer: só um pensamento muito humano ou muito humanizado, em que os sentimentos se sobreponham ao Ter e mesmo ao Ser, podem tornar viável a vida das pessoas.
Talvez por mor das novas tecnologias e dos “grandes” interesses de alguns indivíduos com responsabilidades no evoluir das sociedades, ainda topamos, a cada passo, com casos de “bradar aos céus”, pela elevada cópia de discriminação social e injustiça que os envolve, numa espiral assustadora.
Até quando? É-nos lícito demandar.
Só que a resposta certa eu não a tenho e não vislumbro, na minha (já) longa experiência de vida, a solução para o enunciado da problemática em apreço. Tenho, no entanto, uma certeza: é preciso não desistir de lançar alertas, pois, deles, algo há-de resultar. Alguém, mais ou menos poderoso, ou simplesmente, com meios ao seu alcance, há-de, por certo, ouvir o apelo ou os apelos e desenvolver acções que mudarão as coisas, dando-lhe o sentido que devem ter.
Esta minha (certamente louca) esperança, não pode morrer, inconsequente, no nada da espuma que desaparece absorvida pela areia, na sucessão, interminável, do bater das ondas na praia.
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