Como habitante, efémero, do Planeta Terra, e porque “Terra só há uma”, confesso que me sinto preocupado com o rumo que os políticos estão a dar aos destinos deste calhau rolante do Espaço que pode, por isso, vir a tornar-se uma Lua ou, se tal não suceder, ver desaparecer a vida por uns milhões de anos até se dar a sua, natural, regeneração.
Que andam os políticos, especialmente os que têm responsabilidades governativas, a pensar e a fazer? Será que não se apercebem dos perigos que corremos? Ou será, assusta-me dizê-lo, que em primeiro lugar está a “ganhuça”, sem escrúpulos, nem medo de partirem os seus próprios “telhados de vidro” com as pedradas que atiram a esmo contra o planeta em que vivem?
Dizia há dias, Helena Roseta no Jornal o Público, que os Partidos «estavam velhos e cheios de ideias ultrapassadas» e, em virtude disso mesmo, incapazes de tomar decisões acertadas e úteis ao equilíbrio das sociedades e da próprias urbes. Ela falava, é claro, referindo-se à Cidade de Lisboa, mas esse raciocínio é aplicável a toda a actividade política e humana dos nossos dias.
Será que com “riqueza” salvamos a nave em que navegamos pelo Cosmo? Creio bem que não!...
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