Não cabe a ninguém julgar os outros, todavia existem situações que nos fazem pensar que, afinal, nem todos somos iguais na forma como nos tratam ou tratam das nossas coisas.
Estou concretamente a referir-me ao caso da menina inglesa desaparecida. E embora não vá, nem esteja a dizer nada de novo a realidade constatável é que, por esse Mundo além, durante estes já bem “longos” dias, desapareceram (acreditem!) algumas outras pessoas e, no entanto, a comunicação social (sempre tão atenta!... – a ironia justifica-se plenamente) nada disse ou, se o fez, fê-lo de forma quase imperceptível, de tal modo que ninguém deu por nada.
Por quê comportamentos tão dispares? Será que uns são filhos de Deus e os outros de uma divindade muitíssimo inferior? Será que as vidas humanas merecem tratamentos diferentes de acordo com a cor da pele, as etnias, a nacionalidade, as classes sociais donde provêm ou, (revoltantemente) ainda, a possibilidade económica que as embrulha?
Santo Deus! Em que Mundo vivemos nós?!...-
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