Há tempos vi, num dos canais de Tv., um documentário sobre as mais recentes descobertas arqueológicas em Israel, creio que em Jerusalém. Após aturadas investigações e sofisticadas análises de ADN, os cientistas/investigadores concluíram, entre outras coisas, que, afinal, Jesus – o Cristo – fora, efectivamente, casado com uma tal Maria – que julgam ter sido a cognominada de Madalena e que com ela tivera um filho – o que não causa espanto, pois outros, muito antes, já o tinham sugerido.
Só que estes especialistas foram mais longe, afirmando que – quando Cristo, alçado na cruz, na hora derradeira de sua vida, afirmou: «Mulher, eis o teu filho!» e, de seguida olhando o discípulo “muito amado” (que ninguém, até agora, sabe com rigor quem era, apenas se aventam hipóteses pouco consistentes) conclui dizendo: «eis aí a tua mãe!» – Jesus estava a falar para Madalena e para seu próprio filho.
Num primeiro momento, isto pode parecer natural, mas, depois, seguindo o texto evangélico e analisando os factos com um pouco de atenção, logo percebemos que tal não poderá ser assim interpretado. Ninguém iria dizer a uma mãe; «eis aí o teu filho1» nem a um filho «eis a tua mãe!» Isso só sucederia se estivessem separados há muito, muito tempo, o que não era, de forma alguma, o caso.
Portanto, continua certa a interpretação de que Jesus recomendou a sua própria mãe – senhora viúva e desamparada – ao (tal) “discípulo muito amado” para que lhe desse o apoio e bem-estar de que iria precisar daí em diante, já que os outros seus (de Cristo) irmãos, não eram filhos dela, mas da primeira mulher de José seu pai.
Que dissertar mais sobre o assunto?!...
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