A preguiça é um dos defeitos que mais me atinge, e tanto assim é que, creio, se eu fosse um pouco mais diligente possivelmente teria realizado, ao longo da vida, coisas bem mais espectaculares e, se calhar, muito úteis à humanidade.
Depois deste parágrafo, os meus leitores habituais de certeza que estão já a pensar que, ao longo desta semana, por não ter metido neste espaço novo comentário, estive a preguiçar. Pois enganam-se redondamente! O que se passou é que andei toda a semana em bolandas a correr daqui para ali, na tentativa (ainda não sei se falhada) de ajudar pessoas com deficiência e com problemas graves do ponto de vista económico, social, habitacional e humano.
Mas não só, porque também me ocupei a preparar para o prelo um romance que muito gostaria de ver publicado. Esta última tarefa, não sendo muito cansativa (pelo menos para mim) não deixa, no entanto, de ter o seu quê de ocupação e… de preocupação. Só os grandes com um nome feito e uma máquina há muito construída, tem portas escancaradas nas editoras, nem que seja para porem, em letra de forma, uns tantos disparates e não menos trivialidades que, afinal, acabam por ser vendidas quase como os tremoços nas festas de Verão das nossas aldeias.
Assim vai a cultura em Portugal!...
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