Há ocasiões em que nos sentimos ocos, com o cérebro tão preguiçoso que até cuidamos que perdemos a nossa massa encefálica: a fonte de todo o nosso humano viver. Mas não! Estamos assim porque algo de que não nos apercebemos nos afectou física ou emocionalmente. Este segundo factor é, quase sempre, o grande responsável por tal torpor intelectual.
A emoção que pode ser de gozo ou de desgostosa revolta, no momento em que ocorre, se não for, por qualquer motivo, (o parece mal, a distância a que se encontra a causa, a educação etc.) expandida provoca, no, ou nos instantes seguintes, um sentimento de frustração que, a mais das vezes, origina um terrível estado de perniciosa apatia: a tal vacuidade.
Por que estou eu hoje assim? È que, ontem, vi, num canal de televisão, uma reportagem sobre as dificuldades sentidas por quem, na Guiné de língua portuguesa, tem de recorrer ou prestar cuidados de saúde. A míngua é de tal dimensão que choca e dói de uma forma lancinante. E o pior de tudo isso, são as crianças. Meu Deus, o que fizeram elas para terem tanto sofrimento?!...
E não é só na Guiné! É no Mundo todo!
E nós o que fazemos? Ou, de outro modo, o que podemos fazer?
Confesso que desconheço, mas gostava bem de saber para dar uma mãozinha, no imenso, no tudo que há a fazer.
Que fazem os políticos deste Mundo? Ou não será a eles que cabe pensar, estudar e dar a resposta adequada à resolução destes gritantes casos e perturbadores problemas da Humanidade?...
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