quarta-feira, setembro 13, 2006

Um dia de cada vez

Há alguns dias que não ouso escrever neste bloco de apontamentos, não por falta de assunto, mas porque assim o proporcionaram as circunstâncias. Uma delas, como não podia deixar de ser, de carácter literário. Devo referir que terminei mais um livrinho, que, provavelmente, ficará esquecido numa gaveta por falta de editora.

Se estou satisfeito com tal facto? Na verdade, não sei!

Por um lado é bom acabar uma qualquer obra, por outro é sempre angustiante ficar na expectativa da crítica de aceitação ou de rejeição daquilo em que, por algum tempo, estivemos empenhados. Quando metemos mãos a um trabalho fazemo-lo por gosto, tirando disso o maior prazer espiritual, sem nos importarmos sequer com o que possam pensar. Mas, ao findá-lo ficamos numa ansiedade difícil de entender e superar, pois apodera-se de nós a dúvida sobre a forma como vamos ser recebidos.

O melhor, então, é vivermos “um dia de cada vez” e metermos mãos a outra tarefa, empregando-nos nela de alma e coração.

É isso que estou a fazer. O que tiver de ser, será!!!...

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