O Telejornal de um dia destes anunciou que os astrónomos internacionais haviam retirado o corpo celeste denominado Plutão do número dos planetas do Sistema Solar, pois, segundo o novo conceito, ele não tem características de planeta e tão somente de mais um grande calhau a vogar no espaço.
Fiquei preocupado, por um lado e feliz por outro.
No tocante à minha preocupação ela advém do facto de, na minha carta astrológica – segundo um alfarrábio que consultei –, ser dito que, no lado positivo daquela influência planetária, eu podia contar com «transformações radicais de ordem técnico – espaciais, novos sistemas que transformarão a existência num paraíso da tecnologia», que, por mor da exclusão agora efectuada, não vão estar ao meu alcance nem de ninguém.
Santo Deus que vai ser de nós?!...
Entretanto, fiquei – como disse – muito contente porque no lado negativo era dito: «perigos de epidemias devastadoras. A Natureza pode mostrar-se com características apocalípticas.»
Ao menos valha-nos isso! Vá que nos livramos de boa!...
E a pergunta fica: que vai ser da Astrologia, sem aquele “diabrete” do Plutão a importunar os pobres terráqueos?...
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