Num (triste) tempo em que há dias de tudo –
Dia do Abraço; do Beijo; da Alegria e sei lá eu que mais? – acho que falta
decretar o Dia do Falhado.
Não para exaltar esse, lamentável,
infortúnio, mas para, generosamente, se dar a mão a quem, por isto ou por
aquilo, não teve sorte em seus empreendimentos ou, simplesmente, na Vida.
Falhar é a coisa mais humana de qualquer
vivência, porque todas as realizações do Homem estão sujeitas a não resultarem
como os seus promotores tanto desejavam ao criá-las.
Então, nesses momentos, quase sempre, de
desânimo, é necessária uma mão amiga e/ou um coração aberto para vencer o
desconforto da derrota e, sem ressentimentos, ir em frente com novo projecto ou
nova realização, mudando de atitude e de forma de pensar, deixando o
negativismo próprio do fracasso, para a acção vitoriosa de quem emerge do fundo
poço e volta á tona para respirar e tornar a ser Gente.
Seguindo este (meu) conceito é urgente que
se crie – sem data definida, pois todos os dias são os indicados – esse tal Dia
do Falhado.
Aqui deixo mais esta dica para melhorar o
Mundo que, vê-se, está cada vez mais confuso e conturbado em seus princípios
sociais humanistas.
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