Todos sabemos o quão demorada é a Justiça em Portugal e todos sabemos, também, o quão vulneráveis são as decisões finais dos tribunais, a ponto de uma percentagem imensa delas, ser passível de recurso, acabando por delongar ainda mais as respectivas acções.
Como solucionar, de vez, o problema? Aumentando o número de magistrados e funcionários? E, em concomitância, de instalações? Simplificando processos? E onde se arranja (tanto) dinheiro para isso? Ou não será tudo uma questão de má-educação das gerações que usam os tribunais, por se terem tornado deveras arrogantes e, daí, conflituosas? Que gente criamos nós, os que hoje somos avós?
Vários ministros têm tentado resolver a questão, mas, até agora, nenhum conseguiu uma solução eficaz que ponha cobro a todo este (grave) problema técnico, social e humano. Entretanto vamos continuar esperançados numa melhoria de todo o panorama da Justiça portuguesa.
Enquanto estamos por cá, ao menos, que tenhamos esperança!...
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